Cia de Dança do Ventre Âmar: Tipos de Roupa

A roupa da bailarina pode ser fechada ou aberta. Quando aberta, dança-se com a roupa de 2 peças e a saia (podendo ser calça dependendo do lugar e da música). Com a roupa fechada, o ventre e a cabeça estão cobertos, podendo estar de vestido ou com a roupa de duas peças e uma telinha no ventre. Apesar de coberta a bailarina deve sempre se adornar de acordo com a música e o local onde vai dançar.

Modelo das Aulas

Objetivo: ensinar às alunas o conjunto de assuntos que permeiam a dança oriental (dança do ventre clássica e folclórica): Origem, Passos, Maquiagem, Roupas, Cultura árabe, Postura, Ética em palco Coreografia, Instrumentos.

Dinâmica: Apesar do desenvolvimento depender de cada aluna, estima-se que nos primeiros 6 meses haja a adaptação com os novos movimentos do corpo e início do fortalecimento de musculatura específica.

Aula: Todas as aulas têm início com um aquecimento e desenvolvimento de passos ao longo da aula. Em todas as aulas, as alunas aprendem passos novos ou variações dos mesmos e praticam os passos aprendidos anteriormente. A aula é finalizada com um alongamento e relaxamento das musculaturas trabalhadas.

Benefícios: a dança do ventre além de ser uma atividade física é também um exercício mental, onde cada mulher aprender a conhecer seu corpo e trabalhá-lo de maneira harmônica e natural, respeitando a individualidade e a diferença de cada ser, pois cada uma tem a sua beleza interior, que será aflorada enquanto está dançando. Flexibilidade, correção de postura, fortalecimento, elevação da auto-estima são alguns dos resultados obtidos de quem pratica dança do ventre.

Quem pode fazer: Qualquer mulher pode aprender essa dança independente de seu corpo, altura, peso, raça, idade ou qualquer outro traço diferencial.

Texto Publicado no Jornal da UNIFESP em 2007

Quem “dança” seus males espanta

Uma das danças mais antigas da civilização, que encantou divindades, reis e povos do mundo oriental, chegou ao ocidente no século XIX e rapidamente ganhou admiradores e praticantes. Os movimentos predominantes de ondulações de ventre, quadril e tórax, os tremidos, as roupas coloridas e brilhantes, o mistério no olhar e a delicadeza das bailarinas conquistaram o público da época.
Ainda hoje, a magia dessa dança, que na antiguidade homenageava deusas, continua despertando o interesse feminino que procura a prática por diversos motivos: saúde, distração, boa forma e autoconhecimento. “A dança também resgata a auto-estima e recupera a feminilidade deixada de lado no cotidiano”, explica a professora SAGHIRA ÁLI
Os benefícios da atividade atraem praticantes por conta da melhora no condicionamento físico, no alongamento, na flexibilidade, na consciência corporal e, principalmente, na postura. “As aulas também funcionam como terapia para as alunas. O ambiente é diferente, a música envolve e durante uma hora e meia a dedicação é exclusiva à elas.”, afirma a professora.

Cia de Dança do Ventre Âmar

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